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8 de ago. de 2010

A Ilha... por Guilherme Sodré


Da esquerda para direita: Gabriel Pastori, Eric de Souza, Eu, Yan Guimarães e Ladi (um dos tripulantes do barco)

Visual do nosso acampamento visto do barco.

Felicidade estampada no corpo e na alma depois da melhor sessão de surfe da vida.
A onda...

Assim que cheguei em Bali, fui ao encontro dos meu amigos que já se encontravam por aqui e tive a noticia que partiríamos no dia seguinte para uma Ilha no sul de Sumatra.
Apesar de estar bastante cansado da viagem sabia que valeria a pena viajar mais um dia e ter a oportunidade de surfar as ondas que tanto sonhei.
Nossa primeira tentativa foi frustrante pois no dia não havia voo na parte da manhã o que nos fez abortar a missão. Por um lado foi bom pois tivemos um pouco mais de tempo para estudar a logística da viagem.
O swell seguinte demorou 10 dias para entrar e quando resolvemos partir em definitivo deu tudo certo. Saímos as 10 da noite de Bali tendo como destino Jacarta, capital da Indonesia.
Ao chegarmos, pegamos um taxi no aeroporto e fomos direto para o supermercado comprar tudo que iríamos precisar na Ilha. Enchemos o carro com acessórios de acampamento e iniciamos mais 4 horas de viagem até uma cidade que prefiro nao falar o nome.
Tudo estava correndo como planejado, chegamos na cidade as 5 da manhã e iniciamos a procura pelo barco que iria nos levar até a Ilha. Não demoramos muito para encontra-lo mas demoramos para negociar o preço e comprar algumas coisas que nos eram essenciais como, lona para cobrir o acampamento, água, bujão de gás e comida.
Assim que acabamos de comprar tudo que faltava, nos apreçamos para partir pois a viagem até a ilha seria longa.
Depois de algumas horas avistamos a tão sonhada ilha. Linda, com mata virgem, areia branca e água cristalina. Ficamos eufóricos e fomos procurar um lugar para montar nosso acampamento o que não foi fácil pois precisamos de um lugar seguro para desembarcar nossas coisas.
Depois de algumas voltas de barco encontramos uma praia que ficava mais protegida das ondas a resolvemos que seria a melhor opção. Fizemos umas balças com as pranchas e iniciamos o desembarque das bagagens e materiais de camping.
Foi tenso mas ao mesmo tempo divertido, haviam algumas ondas e depois de algumas horas conseguimos desembarcar tudo e partimos para a procura de um bom lugar para montar o nosso acampamento.
Achamos um lugar perfeito, em meio as árvores e próximo a areia, o chão era plano e havia um bom espaço para montar toda nossa estrutura.
Era quase noite quando acabamos de montar tudo e podemos gozar da beleza do lugar. Só havia uma coisa que nos preocupava, a saúde do idealizador de tudo aquilo. Tojal estava mal da garganta e com muita febre mas não nos deixava em momento algum desanimar.
No dia seguinte (4 de agosto) foi seu aniversário e mesmo doente foi fotografar a nossa primeira sessão de surfe.
Nadamos até o barco e depois de 10 minutos já podíamos ver a onda. Perfeita, um cilindro azul que não tinha fim o único problema era a profundidade. A onda quebra em uma rasa bancada de corais vivos e muito afiados o que poderia acabar com nossa viagem facilmente, mas para nós, isso não era nenhuma novidade. Mesmo com a água e o tempo bastante quente é normal os surfistas usarem roupas de borracha para se proteger do fundo nesta onda, alguns deles usam roupas completas com botinha e capacete o que não foi nosso caso.
Foram 3 dias de muitos tubos e o melhor, sem ninguém na água, a onda era nossa.
O tojal melhorou e pode trabalhar com tranquilidade, as fotos e a matéria completa, vocês poderão conferir na edição de setembro da revista SURFAR (www.revistasurfar.com.br).
Em breve video das ondas e mais curiosidades sobre esta viagem histórica.

fonte: guilhermesodre.blogspot.com
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