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7 de ago. de 2010

Qual o lugar do surf nas sociedades democráticas?


Se fizermos uma lista com todos os países do mundo onde há surfistas nacionais (e aqui excluo os viajantes), praticamente todos são democracias, com liberdade de expressão, pluralidade de opiniões, etc. – e isto é tanto mais significativo, quanto os países democráticos são, mesmo hoje em dia, uma minoria entre os países do mundo.
Lembro-me de algumas exceções, mas estas já pertencem à historia, como a África do Sul sob o Apartheid ou o Brasil durante a Ditadura Militar, mas mesmo nestes, os surfistas geralmente comportavam-se, ou pelo menos eram vistos pelo Poder, como rebeldes subversivos, que viviam um estilo de vida alternativo ao imposto. Por exemplo durante o regime do Apartheid era proibido a um surfista negro surfar em Jeffrey’s Bay (a praia era considerada “Whites Only”), mas a comunidade surfista branca da mesma praia mobilizou-se contra essa proibição apoiando campeonatos de surf multi-raciais, entre outras acções – e já agora, no seu discurso de vitória no Billabong Pro J-Bay 2010, Jordy Smith referiu que esse dia era também especial por coincidir com o aniversário do Nelson Mandela (o 92º).
E as sociedades democráticas em que a prática do Surf é residual, como por exemplo em países como a Suécia, a Noruega ou a Finlândia? Acredito que continua havendo essa relação positiva entre o grau de democracia de uma sociedade e o Surf, porque este, pelo menos em “alma”, acaba por estar presente com os esportes “irmãos” - o Snowboard e o Skate -, à volta dos quais se têm desenvolvido estilos de vida específicos, mas com muitos traços comuns com o Surf.

Foto/Divulgação
Fonte: Pedro Quadros.

Autor: Redação Camerasurf
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